(Fidel B)
Ela era a coisa mais linda que havia no jardim naquele museu, durante nossa visita.
Ela era leve e sorridente, pairava com maestria nas pedras e flores como se não houvesse nada mais nessa vida a ser pensado.
Derramava alegria por onde passava. Por cada folha, por cada flor...
Estava com a fisionomia de quem estava realizada, de quem aproveitava o melhor de cada momento das viagens.
Deslisava pela paisagem deixando um rastro de perfume indescritível, atraindo pássaros e olhares.
Enfim, era a mulher da minha vida.
...
Ah! sim... havia também uma bela borboleta azul.
